Diario de campo

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: Laboratório de Processos Interventivos.
PROF: Giovane Scherer e Gleny Guimarães
Aluno: Luis Fernando da Silva

DIARIO DE CAMPO

Porto Alegre, 19 de abril de 2013.

Este relato tem como objetivo relatar uma visita feita a um CRAS na cidade de Guaíba e fazer uma reflexão há alguns fatos observados neste espaço sócio ocupacional.

Há alguns dias atrás fui acompanhar um amigo que necessitava do numero do NIS ao CRAS e lá observei uma assistente social que fazia a acolhida de um senhor aparentando ter aproximadamente uns 75 anos de idade, parecendo-me nervoso e com algumas escoriações nos dois braços, já que ele estava com uma camisa de manga curta. Segundo pude ouvir que o mesmo estava ali para relatar que vinha sofrendo constantemente violências físicas por partes de seus familiares com os quais residia. Sua preocupação era tamanha que não quis entrar na sala de atendimento para cuidar, pois achava ter sido seguido por alguém.

Segundo seu relato mora numa casa de quatro cômodos pertencente ao irmão dele e mais seis sobrinhos, nesta residência os afazeres domésticos eram realizados por ele e por uma sobrinha com algum de tipo deficiência, e quando questionava a respeito dos trabalhos domésticos, era agredido pelo irmão e às vezes por alguns de seus sobrinhos, menos pela sobrinha na qual parecia demonstrar mais carinho já que passava a maior parte do tempo com esta.

A violência contra a pessoa idosa por familiares é um problema muito comum e tem se agravado nos dias atuais. O idoso se torna uma vítima fácil, pois muitas vezes, dependem de seus familiares, seja nos cuidados da saúde, na dependência financeira ou até mesmo pela simples convivência familiar. Segundo Souza (2004) a violência doméstica ou intrafamiliar pode-se afirmar que é toda e qualquer ação ou omissão que restringe à dignidade, o respeito, a liberdade, a integridade física e