Diário de Campo
Durante esse dois anos de projeto tive a oportunidade de participar da construção dos planejamentos das aulas (unidades didáticas), minicursos e estudos dirigidos, além disso, escrevi em meu diário de campo, essas atividades foram muito importantes para minha formação inicial.
Através da confecção do meu diário de campo, pude refletir sobre a minha prática e de outros integrantes do grupo dentro de uma sala de aula. A escrita em meu diário me proporcionou a reflexão das minhas aulas ministradas, minhas alegrias e meu descontentamento frente a atual realidade do ensino.
Considero que a reflexão e a escrita no meu diário de campo foram essenciais para minha formação inicial, pois vivenciei o dia-a-dia na escola, a rotina dos professores. E, a partir das minhas aulas dadas, pude perceber o quanto tenho a aprender, pois ser professor não é uma tarefa fácil, é necessária muita dedicação e jogo de cintura.
Foi possível verificar, também, que os diários de campo foram ferramentas bastante úteis para as reflexões sobre as aulas, acumulando informações para serem analisadas futuramente e norteando as mudanças de comportamento e atitudes em minha prática docente.
O uso do diário me possibilitou, juntamente com os docentes responsáveis, avaliar situações, refletir sobre elas, discutir e corrigir pontos considerados significativos para a formação inicial. O diário configura-se como material fundamental na formação inicial, uma vez que ele é o espaço para o relato de situações e emoções presentes no ambiente escolar, as quais foram vivenciadas apenas pelo licenciando. O diário me possibilitou descrever minhas limitações, tais como, impaciência, timidez, medo, desânimo, frustações, etc. A descrição destes sentimentos, apesar de difícil, reflete a tomada de consciência com relação a minha postura.
As discussões posteriores foram bastante produtivas. Ao serem identificadas as falhas na execução da unidade didática, fui orientada quanto à