DIÁRIO DE CAMPO
“É chamado de diário de campo o instrumento mais básico de registro de dados do pesquisador. Inspirado nos trabalhos dos primeiros antropólogos que, ao estudar sociedades antigas, carregavam consigo um caderno no qual eles escreviam todas as observações, experiências, sentimentos, etc., [...]é um instrumento essencial do pesquisador”. (VÍCTORA, 2000)
DIÁRIO DE CAMPO
Consiste num Instrumento de Anotações, um caderno com espaço suficiente para anotações, comentários e reflexão, para uso individual do investigador no seu dia a dia * Nele se anotam todas as observações de fatos concretos, fenômenos sociais, acontecimentos, relações verificadas, experiências pessoais do investigador, suas reflexões e comentários. * Ele facilita criar o hábito de escrever e observar com atenção, descrever com precisão e refletir sobre os acontecimentos.
REGISTRA-SE:
Retrato dos sujeitos (aparência, maneira de vestir, modo de falar e agir, particularidades dos indivíduos); * As visões de mundo do observado (grau de religiosidade, valores, elementos culturais ligados ao processo de trabalho, de saúde...); * Reconstrução do diálogo (palavras, gestos, expressões faciais, pronuncias); * Descrição espaço físico (desenho espaço, mobília); * Comportamento do observador (aspectos que possam interferir na coleta de dados); * Descrição de atividades (detalhamento); * Relatos de acontecimentos (forma como aconteceram e natureza das ações).
DIÁRIO DE CAMPO REFLEXIVO
“Apreende o ponto de vista do observador, suas percepções, suas idéias e preocupações”. * “As notas analíticas correspondem às reflexões pessoais: idéias, percepções e sentimentos surgidos durante a ação, nos contatos formais e informais, registrados – ao vivo ou mais imediatamente possível em forma de breves lembretes e posteriormente através de anotações mais elaboradas”.
Sistematização do Diário de Campo
Diário da observação
Anotações breves, datadas e localizadas; *anotações de impressões e