dialogismo
• Segundo Bakhtin o estilo é constitutivamente dialógico, que revela o direito e o avesso, aquilo que dá forma e delineia o enunciado. Dentro dos gêneros textuais cada um tem um estilo, e por isso cada um desses estilos podem incutir efeitos de sentido de individualidade.
• O enunciado, por outro lado, é uma posição assumida por um enunciador, é um todo de sentido que possibilita a admissão de uma réplica e não é expresso apenas verbalmente .
• O terceiro conceito de dialogismo ressalta a importância da linguagem no projeto bakhtiniano de construir uma teoria das superestruturas. Ele está afiançado na concepção que o indivíduo não é submisso as estruturas sociais e tão pouco uma subjetividade autônoma em relação à sociedade, ou seja, o sujeito constitui-se em relação ao outro e ao meio.
• Todos os elementos constituídos frente a esta concepção são semióticos. Não são neutros, pois representam a visão de uma realidade. Uma vez a realidade sendo heterogênea, o indivíduo não irá absorver apenas uma única voz social, mas várias dentro do seu meio.
• Nos discursos sociais ou sociossemióticos, a consciência é formada de conteúdos sígnicos, nos quais cada indivíduo tem uma história particular de constituição de mundo interior, resultado de embate e das inter-relações com os muitos tipos de vozes Para esses dois tipos de vozes, Bakhtin dá a designação de Ptolomaica e Galileana. Essas vozes reafirmam a integralidade social e singular do sujeito frente ao todo histórico da sua constituição.
• Os enunciados são totalmente dialógicos e históricos e nas percepções dessas relações de discurso do outro é que se compreende a história que perpassa o discurso e, por conseguinte.
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