Dialetica HEGEL
O Idealismo Lógico
Concebendo a realidade como vir-a-ser. Este vir-a-ser, é racionalizado, elevando a processo dialético.
A razão é a realidade profunda das coisas, a essência do próprio Ser. Ela é não só um modo de pensar as coisas, mas o próprio modo de ser das coisas: "O racional é real e o real é racional". Idealismos por excelência.
É o ser em sua totalidade que é significativo e cada acontecimento particular no mundo.
As estruturas sociais, assim como os pensamentos dos homens, podem ser modificadas, subvertidas no decurso da história. "A história universal nada mais é do que a manifestação da razão".
O panteísmo hegeliano identifica Deus com a História. “Deus não é o que se realiza na história”.
“A história, é uma odisséia do Espírito Universal".
O Espírito humano é de início uma consciência confusa, um espírito puramente subjetivo, é a sensação imediata.
Depois, ele consegue encarnar-se, objetivar-se sob a forma de civilizações, de instituições organizadas.
O espírito objetivo que se realiza "no mundo da cultura".
Enfim, o Espírito se descobre mais claramente na consciência artística, para finalmente apreender-se na Filosofia.
A filosofia é o saber de todos os saberes. a sabedoria suprema que, no final, totaliza todas as obras da cultura.
A força não "oprime" o direito, mas o exprime, que aquele que é vitorioso na História é, simultaneamente, o mais dotado de valor e que a virtude, "exprime o curso do mundo".
A Dialética o procedimento superior do pensamento
O pensamento não é mais estático, ele procede por meio de contradições superadas, da tese à antítese e, daí, à síntese, como num diálogo em que a verdade surge a partir da discussão e das contradições.
O ser, puro e simples, equivale ao não-ser (eis a antítese). É fácil ver que essa contradição se resolve no vir-a-ser (posto que vir-a-ser é não mais ser o que se era). Os dois contrários que engendram o devir (síntese), aí se