A Dialética de Hegel
O espírito cria a si mesmo.
O espírito absoluto possui três manifestações
1° momento: ser em si- é enquanto espírito propriamente dito. (ideia) 2° momento: ser no outro- a negação de si mesmo para que haja a criação de um novo espírito, se reflete na sua negação. (natureza)
3° momento: retorno a si- após o conflito, ele volta a ser espírito. (espírito)
“Espírito que voltou a ser espírito depois de negar a si mesmo”.
TESE
ENCONTRA A SUA NEGAÇÃO NA ANTÍTESE.
ANTÍTESE
A JUNÇÃO DA TESE COM A ANTÍTESE SURGE A SÍNTESE.
SÍNTESE
É O RETORNO AO SER.
A dialética pode ser descrita como a arte do diálogo. Uma discussão na qual há contraposição de idéias, onde uma tese é defendida e contradita logo em seguida; uma espécie de debate. Sendo ao mesmo tempo, uma discussão onde é possível divisar e defender com clareza os conceitos envolvidos.
A prática da dialética surgiu na Grécia antiga, no entanto, há controvérsias a respeito do seu fundador. Aristóteles considerava a Zenôn como tal, já outros defendem que Sócrates foi o verdadeiro fundador da dialética por usar de um método discursivo para propagar suas idéias.
A DIALÉTICA EM PLATÃO
Para Platão a dialética é o único caminho que leva ao verdadeiro conhecimento. Pois a partir do método dialético de perguntas e respostas é possível iniciar o processo de busca da verdade.
Em sua Alegoria da Caverna, Platão fala da existência de dois mundos: o mundo sensível e o mundo das idéias. Sendo o segundo alcançado apenas através da dialética, da investigação de conceitos.
A DIALÉTICA EM HEGEL
Em Hegel, a dialética se movimenta da seguinte forma: primeiro existe a TESE, que é a idéia, gerando uma ANTÍTESE, que se contrapõe à TESE, surgindo assim a SÍNTESE, que é a superação das anteriores.
Hegel aplicava esse raciocínio à realidade e aos diferentes momentos da história humana. Desde as antigas civilizações do oriente até a concepção de Estado Moderno, constando nesse