Deuses do México Indígena - Relatório de Leitura

Bruno Henrique Bezerra Silva

Relatório de leitura
Deuses do México Indígena – Eduardo Natalino dos Santos
O texto tem como objetivo abordar os elementos que dão a noção de unidade aos povos que habitam a região mesoamericana (México e América Central). Por mais que possuam particularidades regionais específicas, partilhavam características culturais fundamentais. Podemos apontar como características comuns: bastão de madeira com a ponta afiada para plantar (coa), milho como base alimentar, autoflagelação, sacrifícios humanos, construção de pirâmides, jogo de pelota, armas de madeira com ponta de pedra, utilização de um sistema de calendário, influência geológica na cosmogonia etc.
Para que possamos entender tais formações culturais devemos ter em perspectiva os adventos que a civilização mesoamericana passou. O período pré-agricultura, chamado de Etapa Lítica, data de 33.000 a.C. a 5.000 a.C. e caracteriza-se pela caça e pela extensa cobertura vegetal – nesse horizonte o clima era mais úmido e frio – que possibilitava a coleta de frutos.
Mudanças no clima desencadearam mudanças na fauna e flora que levaram os povos a iniciarem um processo de domesticação vegetal. Diferente das populações anteriores, começaram a passar mais tempo trabalhando em seu sustento, já que necessitavam cultivar com excedente por estarem sujeitos a intempéries climáticas.
Através da agricultura e crescente sedentarização uma série de mudanças sociais e econômicas passaram a se projetar. O crescimento demográfico, o desenvolvimento de novas técnicas de armazenamento e a transformação de alimentos começaram a traçar uma linha cultural que se estenderia por toda a unidade mesoamericana.
Os Olmecas teriam inaugurado grande parte das transformações econômicas e culturais. Dentre essas destacamos: ocupações fixas, culto aos mortos, sistema de escrita e comércio. Podemos também enfatizar a importância da utilização da borracha vegetal que estava ligada ao jogo de pelota. A grandeza das