A CONQUISTA DA AMÉRICA
O presente relatório de leitura pretende fazer um estudo sobre a Conquista da América através da obra de Carmen Bernand e Serge Gruzinski, História do Novo Mundo 2: as Mestiçagens em dois capítulos específicos “Cadinho das Cidades e América Protestante”; também de Serge Gruzinski Colonização do Imaginário como capítulo “A pintura e a escrita”, Capitalismo e Escravidão de Eric Williams o capítulo “A origem da escravidão negra” e A Economia Política da Escravidão de Eugene Genovese, em seu primeiro capítulo “O Sul escravista: uma interpretação.
DESENVOLVIMENTO:
Carmen Bernand & Serge Gruzinski (2006) em sua obra História do Novo Mundo 2: As Mestiçagens, inicia o capitulo “O Cadinho das Cidades” argumentando que com a Conquista Espanhola, houve uma cidade de construir cidades nos modelos europeus, embora já existissem cidades, algumas bem complexas e com grande população como Teotihuacán ou México- Teotihuacán, a Conquista deveriam transformar as cidades índias em verdadeiras cidades europeias. Contudo o que surgiram foram cidades “americanas”, antigas capitais como México ou Cuzco sofreram profundas transformações, e em alguns povoamentos e outras cidades as mudanças foram totais, foram totalmente edificadas “reformuladas”. Os índios que moravam nas cidades foram obrigados a trabalhar, eram selecionador alguns índios por um certo tempo que trabalhariam nos canteiros de obras de grandes construções.
Bernand e Gruzinski (2006) argumentam que com as construções de cidades espanholas, foram necessárias grande número de trabalhadores indígenas, as construções causaram grandes destruições como derrubadas de florestas, escoamento de pedreiras e também grandes desvios de cursos de água. Neste cenário de mudanças índios, espanhóis, flamengos, escravos africanos e Chichimecas estavam ocupados na construção da Catedral do México no ano de 1585. Os indígenas quase não tinham contato com espanhóis a comunicação no trabalho era feita através