DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA
PROFESSORA: RIVIANE
PERÍODO: 4°
DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA
Ipatinga
Novembro/2012
INTRODUÇÃO
A Dessensibilização sistemática é uma técnica muito eficaz para suavizar o processo de extinção de um reflexo condicionado e amenizar o sofrimento do indivíduo (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). Moreira e Medeiros (2007) explicam que, com base na generalização respondente, tal técnica consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos, ou seja, consiste em expor o indivíduo gradativamente a estímulos que eliciam respostas de menor magnitude até o estímulo condicionado original.
De acordo com Knapp e Caminha (2003) e Negrão (2011), a dessensibilização sistemática foi desenvolvida originariamente por Wolpe em 1958 e diz respeito a um conjunto de técnicas de exposição/apromimação à experiência traumática, envolvendo três etapas básicas: treinamento do cliente ao relaxamento físico, estabelecimento de uma hierarquia de ansiedade em relação ao estímulo fóbico e contracondicionamento do relaxamento como uma resposta ao estímulo temido, iniciando-se com o elemento mais baixo na hierarquia de ansiedade até chegar ao ponto mais alto dessa hierarquia previamente estabelecida na segunda etapa.
Moreira e Medeiros (p. 41, 2007) discorrem acerca do assunto explicando que para utilizá-la na prática clínica é necessário primeiramente “construir uma escala crescente da intensidade do estímulo (hierarquia de ansiedade)”, ou seja, descobrir quais são os estímulos relacionados ao objeto fóbico que causam no indivíduo maior ou menor medo. Em seguida, treina-se o cliente em uma resposta que é antagonista à ansiedade (relaxamento muscular progressivo) e solicita-se ao mesmo que imagine uma série de situações que provoquem ansiedade enquanto está profundamente relaxado (REMOR, 2000).
Cabe destacar aqui que a exposição ao vivo é precedida pela exposição imaginária, construída dentro do consultório e trabalhada numa