desobediência civil

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Desobediência Civil: valerá a pena lutar por mudança? Algumas pessoas afirmam que a violação da lei nunca se pode justificar. Eu discordo em absoluto, pois não compreendo o que essas pessoas pretendem. Se calhar, querem que nos conformemos com que o ouvimos, com o que vemos mesmo que vá contra as nossas ideias, contra aquilo em que acreditamos, contra aquilo que defendemos…
Agora que reflicto, apercebo-me que as pessoas, por vezes, se esquecem que tem o direito de ser ouvidas ou, então desistem, dado que na opinião delas a sua voz não é suficiente para alterar alguma coisa. Pensam que falar não faz diferença. Por isto, é que eu admiro os pioneiros, aqueles que dão o primeiro grito, aqueles que se colocam na frente da batalha, aqueles que no meio de uma multidão são capazes de dizer não, enquanto, todos os outros acenam que sim.
Também é verdade que muitas vezes os meios legais como as campanhas, a redacção de cartas são completamente inúteis. Em tais circunstâncias, as pessoas recorrem à desobediência civil. Existem inúmeros casos famosos de homens e mulheres que praticaram actos de desobediência civil. Abaixo apresento alguns exemplos…
Começo pelo movimento das sufragistas britânicas, que conseguiram publicitar o seu objectivo de dar o voto às mulheres através de uma campanha de desobediência civil pública que incluía o auto-acorrentamento das manifestantes… em 1918, graças a esta acção e não só, a lei injusta que impedia as mulheres de participar em eleições supostamente democráticas mudou.
Mahatma Gandi e Martin Luther King foram ambos defensores apaixonados da desobediência civil. Gandi influenciou decisivamente a independência indiana através do protesto ilegal não violento que a acabou por conduzir à soberania britânica na Índia. O desafio de Martin Luther King foi pôr fim ao preconceito racial através de métodos que garantiram direitos civis básicos para os negros americanos nos estados unidos do sul. Há ainda mais uma pessoa. Um português. Este

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