O autor em seu livro, discorda na maneira do estado em coletar impostos, e da maneira em que eles são usados. Na sua visão, o estado é guiado por seu governo através da opressão, extorsão, e escravização de seu povo, e com isso negou-se a pagar impostos, pois tais verbas seriam usadas para a guerra contra o Mexico, no qual o autor era contra, e também pelo fato do cidadão muitas vezes pagar tributos que não serão revertidos em favor da população, afirmando que o homem só deveria ser obrigado a fazer aquilo que julga certo. Thoreau critica os que obedecem o governo sem pensar, sem questionar se as ações dos governantes são certas. Ensina que o verdadeiro cidadão é participativo, e que a questão tributária está ligada a liberdade do homem em pactuar com aquilo que concorda ou não. O autor defente que, o cidadão deve ser livre para escolher se quer ou não receber a tutela do Estado. O autor se indigna dizendo que diante de um governo que prende qualquer homem injustamente, o único lugar digno para um homem justo é a prisão inevitavelmente, e que sai mais barato sofrer a penalidade pela desobediência do que obedecer, seja no pagamento de impostos ou até mesmo no cumprimento de leis que vão contra os seus príncipios. A utilização indevida do dinheiro abafa muitas questões que o governo seria obrigado a indagar-se mas, a única questão que surge é a difícil, questão de saber como gastá-lo a seu favor. Ele acredita que os individuos não devem ser obrigados a pagar impostos, todos são livres, então porque obedecer um poder que faz do seu povo súditos e que a forna certa de se governar seria o respeito ás leis no mesmo nível do respeito aos direitos.