Desnaturação da proteina
Os platelmintos, seguindo a mesma ordem, representam os primeiros animais a possuir simetria bilateral, ou seja, seu corpo pode ser dividido em apenas um eixo no qual o corpo do animal terá duas partes simétricas. O platelminto de vida livre mais conhecido é a planária. Observe a representação da simetria bilateral na figura ao lado.
A princípio, falar de simetria não parece tão importante, mas, ao estudarmos as aquisições evolutivas dos platelmintos, vemos que a simetria tem importante papel em sua vida e na vida dos animais que se seguem.
No caso dos platelmintos, especificamente, percebemos uma certa cefalização, ou seja, uma região na qual encontramos gânglios nervosos, o que demonstra o surgimento de uma região de processamento de dados e, a essa região, órgãos sensoriais, como os ocelos, estão associados. Os ocelos são estruturas capazes de captar a luminosidade do ambiente. Eles não são capazes de formar imagem, mas informam à planária as condições de iluminação de um determinado ambiente, permitindo que ela procure uma região sombreada.
A simetria bilateral permitiu o desenvolvimento de uma cabeça que dividiu o corpo do animal em parte anterior e posterior. A parte anterior tem contato com o ambiente antes do resto do corpo, e a concentração de órgãos sensoriais, como ouvidos e olhos, por exemplo, nessa região foi de suma importância para aumentar a eficiência de exploração do ambiente pelos animais que nele viviam.
Na maioria dos animais que se seguem, utilizando o mesmo critério de complexidade crescente, temos uma intensa cefalização e, no caso dos vertebrados, podemos até perceber o desenvolvimento do encéfalo, estrutura que permitiu uma melhora significativa da relação animal-ambiente em termos adaptativos.
Os platelmintos, também chamados de vermes achatados, são animais invertebrados que possuem simetria bilateral, presença de três folhetos embrionários e ausência de cavidade celomática (acelomados). Podem ser