Desinstitucionalização

DESINSTITUCIONALIZAÇÃO:
COMO ESTÃO CONFIGURADAS AS REDES DE ATENDIMENTO

Natália da Silva Lima

Resumo
O presente trabalho procurará fornecer uma maior compreensão sobre o que é desinstitucionalização e como a mesma se configura. Onde o nosso foco estará voltado para a observação e compreensão de como ocorre às articulações de redes e como as mesmas se configuram dentro do processo de desinstitucionalização. Onde iniciaremos por uma breve revisão sobre o embasamento nos pressupostos teóricos de Reforma Psiquiátrica Italiana e como a mesma influenciou na Reforma psiquiátrica no Brasil e posteriormente no Piauí.

Palavra-Chave: Desinstitucinalização, articulação de redes, Reforma Psiquiátrica.

Abstract

This paper will seek to provide greater understanding about what is deinstitutionalization and how it is configured. Where our focus will be devoted to observation and understanding of how the joints occurs networks and how they are configured within the process of deinstitutionalization. Where to begin with a brief review on the theoretical foundations of Italian Psychiatric Reform and how it influenced the psychiatric reform in Brazil and later in Piauí.
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Key Words: Desinstitucionalização, articulation of networks, the Psychiatric Reform.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho objetiva compreender como se estruturam as articulações de redes estabelecidas para oferecer suporte a desinstitucionalização de pessoas acometidas de algum tipo de “transtorno mental”, e como essas mesmas redes estão sendo configuradas dentro da Lei 10.216/01, que dispõe sobre os direitos do portador de transtorno mental, onde o eixo norteador é a proposta da Reforma Psiquiátrica e a sistematização e a sistematização dos princípios que a orientam no sentido de inclusão social. Procurando em um primeiro momento caracterizar desinstitucionalização, e entender um pouco de seus pressupostos teórico, onde temos a Reforma Psiquiátrica