Desigualdades Educacionais no Brasil

A desigualdade social vem sendo estudada por diferentes abordagens ao longo da história do pensamento: filósofos, teólogos, cientistas, literatos; enfim, diversos acadêmicos lançaram teorias a fim de explicar a origem e função das desigualdades entre os homens.
O pensar as desigualdades educacionais no Brasil, é um fato compartilhado pela intelectualidade e políticos brasileiros desde o século XIX. Portanto não faltaram pesadores competentes e dedicados a esse problema.
A busca da superação das desigualdades tem marcado o projeto social e é meta de muitas organizações. Por, todavia o processo de produção de reflexões e conhecimentos sobre os sistemas educativos foi sendo diretamente relacionado aos primeiros projetos de escolarização de massas desenvolvidos no país. E em seguida, volta-se para alimentar os discursos sobre as demandas e sobre os problemas de administração e controle da educação brasileira, afirmando uma necessidade de maio eficiência na gestão dos recursos, para que então fosse possível a superação das desigualdades estruturais brasileiras. Como podemos pensar as efetivas contribuições para a superação dos problemas e das desigualdades educacionais, priorizar a qualidade e o desempenho educacional pode ser uma solução, apontando planejamento de governo, planos de metas para a educação brasileira, tentar sutilmente prorrogar metas que supere as desigualdades estruturais.
Infelizmente o abismo que separam pobres e ricos no país em termos de aprendizado é maior que o verificado na desigualdade de renda, área em que, apesar dos avanços recentes, o Brasil ainda é lembrado como uma das nações mais desiguais. Estudos mostram que o resultado do sistema educacional brasileiro fica muito abaixo das expectativas, e pior a desigualdade educacional é maior do que a econômica. Não podemos querer que todos aprendam o mesmo em todas as áreas. Quando eu olho uma boa escola, é preciso que ela tenha um grupo de excelência, mas que seja também capaz de