A escassez da educação
Graduando do curso de Administração pela
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Centro de Educação Superior Norte - RS (CESNORS)
A escassez da educação
Sergio Guimarães Ferreira e Fernando A. Veloso. In: Economia Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Cap. 15. Pág. 378-399.
Durante o século XX, o Brasil vivenciou forte crescimento econômico, porém a desigualdade de rendimentos também se elevou, e desse período o País herdou uma baixa escolaridade média da força de trabalho e elevada desigualdade de renda. Nesse sentido os autores Sergio Ferreira e Fernando Veloso por meio do texto A Escassez de Educação obra essa que representa o Capítulo 15 do livro Economia Brasileira Contemporânea, visa descrever o quadro educacional brasileiro e suas implicações para a desigualdade de renda e o crescimento econômico. Inicialmente os autores constatam que o nível educacional da população brasileira é baixo em relação ao de países desenvolvidos ou com nível de desenvolvimento semelhante ao do Brasil. Para tanto verificaram os indicadores educacionais e o nível de escolaridade média da população com 15 anos ou mais de idade. Em relação à taxa de analfabetismo, em 2000 a mesma no Brasil era de 13,6%, que representa uma taxa elevada no contexto mundial, porém essa taxa reduziu consideravelmente entre 1950 e 2000, caindo de 50,5% para a atual taxa, com uma redução média de 7% por década. Outros indicadores educacionais em 2000 que se podem verificar é que a maior parcela da população com 15 anos ou mais no Brasil tem no máximo o Ensino Fundamental completo, onde apenas 14,4% completaram o Ensino Médio, e 7,5% o Ensino Superior, sendo que a média de anos de estudo é de apenas 4,9 anos, contudo essa média elevou-se de 3,1 anos em 1980 para a 4,9 em 2000. Observando dados entre 1960 e 2000 pode-se verificar uma redução de 31% da população sem escolaridade, um aumento de 25,8% na parcela de pessoas cursando