Desigualdades Educacionais no Brasil
Desigualdades Educacionais no Brasil
No decorrer da história do Brasil, a sociedade brasileira teve a participação de indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos entre outros em seu desenvolvimento. Porém essa participação de etnias tem ocorrido de forma diferenciada. Indígenas e africanos não tiveram a oportunidade de igualdade educacional para todos, ao contrário dos europeus, pois estes dois povos forma impedidos de preservar a suas culturas por causa da imposição da classe dominante e dos preconceitos. A sociedade brasileira, somente nos últimos anos é que buscou uma reflexão a respeito de suas origens históricas. Formalmente, somente a partir da Constituição de 1988 é que o Brasil se reconheceu como um país pluricultural. Fazendo com que a sociedade brasileira viesse ater um outro olhar sobre os direitos sociais das pessoas, dentre eles o direito à educação, dando ideia de igualdade e oportunidade para todos.
De acordo com Fleury (2006), as diferenças na escola são por causas, econômicas, de gênero, religião, geracional, étnico-racial, e ainda as diferenças físicas e mentais. A escola, criada e mantida sob os moldes da cultura europeia colaborou com esta situação ao excluir índios e negros. No que diz respeito a educação escolar, a forma como a diferença é entendida tanto pelos professores quantos os alunos é fundamental para estudos sobre esta temática. Para Silva (2003), estes temas sobre raça e etnia são considerados essenciais quando compreendidos como conhecimento, poder e identidade. Diante deste contexto, a escola enquanto formadora de opinião precisa ter um olhar critico sobre a questão cultural e étnico-racial, e isto é possível através de alterações em sua prática pedagógica e aprendizagem desses conhecimentos para aquisição de subsídios que forneçam aos alunos e professores uma compreensão sobre sua cultura. Através dos conteúdos e das práticas pedagógicas,