Design Thinking
E
O pensamento do design
no Brasil
Os especialistas Reinhold Steinbeck e Edgard Stuber trazem à tona obstáculos e vantagens que o Brasil oferece à adoção do design thinking e apostam no futuro da metodologia
Reinhold Steinbeck e Edgard Charles Stuber são sócios da firma de consultoria em inovação IntoActions.
O artigo foi escrito com exclusividade para HSM Management.
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Experimente formular uma pergunta que desafie o status quo e procure potencializar a incerteza e a ambiguidade.
Embora contrariar hábitos e padrões seja essencial à inovação, você perceberá que o exercício é difícil; vai contra a natureza humana.
Entende-se, assim, por que o design thinking vem se tornando uma contribuição tão valiosa para as empresas. A metodologia, relativamente recente, facilita a geração de insights e estimula a criatividade mais naturalmente, com protótipos de baixa resolução e tudo feito de forma colaborativa e com boa comunicação no trabalho em grupos.
O que o design thinking faz é viabilizar o que mais de
1,7 mil CEOs de diferentes países estão esperando neste exato momento de suas equipes, segundo estudo recente da IBM: criatividade, colaboração e comunicação.
Apesar de o design thinking gerar excelentes resultados justamente no que as organizações mais querem, ainda é pouco adotado no Brasil, onde o método gerencial mais aplicado para todas as circunstâncias continua a ser o de reduzir desperdícios e aumentar a eficiência operacional, tentando manter a qualidade de produtos e serviços.
O que nos afasta da metodologia do design thinking? problemas-chave Trabalhando com equipes de diversas companhias de diferentes setores da economia, percebemos alguns obstáculos
redesign, ambiguidade, fenômeno social e comunicação são as chaves do método
à introdução do design thinking nas empresas brasileiras.
Um primeiro problema recorrente diz respeito a conciliar as rotinas diárias dos colaboradores com a abordagem
de