Desenvolvimento e Educação em crianças cegas RESUMO
A cegueira é uma deficiência sensorial que se caracteriza pelo fato de que as pessoas que são acometidas por esta patologia, tem seu sistema visual total ou seriamente prejudicados. É muito comum a utilização do tato, do olfato e do paladar como substitutos da visão, na construção do desenvolvimento de crianças cegas. Estas substituições irão possibilitar que um cego possua acesso à imagem dos objetos (ou até mesmo situações). O tato por exemplo faz com que o cego integre suas percepções até formar uma imagem total do objeto. A audição contribui para a comunicação verbal e não verbal, e assim como o olfato, auxilia no reconhecimento de pessoas e ambientes, ambos auxiliando no reconhecimento de espaços distantes. Todos os sentidos citados compõe o sistema proprioceptivo, que proporcionam a coleta de informações para orientação e mobilidade.
Dito isto, é importante ressaltar que os cegos não escutam melhor, ou possuem níveis sensoriais mais baixo que videntes. Eles apenas aprendem a utilizar melhor destas faculdades físicas, visto que estas passam a ter finalidades diferentes entre os videntes. Devida a plasticidade do sistema psicológico humano, pesquisas relatam que o desenvolvimento cognoscitivo dos cegos, da adolescência à fase adulta, equivale ao funcionamento de uma pessoa vidente.
A visão tem uma importante função no desenvolvimento das relações sociais com os outros. Ela é importante também na aquisição da leitura e da escrita. Apesar dessa deficiência ao acesso das informações, crianças cegas podem construir seu desenvolvimento a partir dos outros sistemas sensoriais.
O momento, a forma da aparição dos problemas visuais, bem como o grau da perda da visão, são as três dimensões que diferenciam as crianças consideradas deficientes visuais, de acordo com o texto. No que diz respeito ao momento, o desenvolvimento e a aprendizagem de uma criança que nasce cega