O aluno Cego
PRECONCEITOS E POTENCIALIDADES
Aluno: Ana Carla Santos
Prof. Antonio Carlos Luiz Aragão
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Licenciatura em Pedagogia (PED0726) – Prática do módulo II
19/10/2013
RESUMO
Este paper analisa a cegueira, os preconceitos a ela associados e as potencialidades de pessoas cegas, especialmente do aluno cego. Salienta a ênfase dada ao sentido da visão no processo de aquisição de conhecimentos e considera os preconceitos comumente associados à capacidade de aprendizagem do cego.
Palavras-chave: Cego. Deficiente visual. Preconceito.
1 INTRODUÇÃO
Quando se pensa em cegueira, algumas indagações são comuns: como é a vida cotidiana sem a visão? O que o cego é capaz de fazer? Que tipo de vida pode levar? Como ele é capaz de aprender? Neste trabalho, tais indagações são analisadas e, a partir desta análise, a situação do cego na vida escolar é discutida.
A visão que o cego tem do mundo é de uma riqueza única, incomparável e deve passar a ser vista como uma apreensão integral da realidade, não uma carência de visão, não uma castração de um órgão, mas a existência suficiente de um ser humano completo. (MONTE ALEGRE, 2003, p.12)
A ideia do presente artigo surgiu da percepção sobre o reduzido número de artigos referentes ao aluno cego, suas características, os preconceitos que o cercam e suas potencialidades como aprendiz. Pressupomos que profissionais das áreas de Psicologia e Educação devem ter conhecimentos sobre os diferentes tipos de deficiências, as limitações reais impostas por cada deficiência e, principalmente, as infinitas possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem desses sujeitos. Assim, objetiva-se neste artigo apresentar e analisar informações sobre a cegueira e o aluno cego a partir da literatura teórica e de pesquisas na área de modo a salientar suas reais limitações, mas, ao mesmo tempo, enfatizar as potencialidades do aluno cego, uma vez que tais