Desenvolvimento Organizacional
1. Introdução
2. Conceito Desenvolvimento Organizacional
3. Processo de desenvolvimento Organizacional
4. Mudanças Organizacionais - Estruturais e Comportamentais
5. O D.O. nos dias de hoje
6. Críticas
1. Introdução
Vivemos numa época de organizações. Se quisermos obter sucesso na vida somos, de algum modo, forçados a participar delas. São poucos os grupos de profissionais que conseguem sucesso individual, como médicos, advogados e escritores. Mas mesmo estes profissionais dependem, em algum grau, de organizações: os médicos precisam de hospitais; os advogados de tribunais; e os escritores de editoras.
Normalmente as organizações, sejam elas públicas, privadas, educativas, recreativas, religiosas ou filantrópicas, começam pequenas e tendem a evoluir para médias, grandes, tornam-se conglomerados nacionais ou empresas multinacionais. Entretanto, já em 1938 Chester Barnard anunciava que as organizações bem sucedidas são a exceção, não a regra. Esses fracassos são freqüentemente atribuídos, segundo Barnard, à perversidade da natureza humana e ao egoísmo, ou, mais especificamente, a defeitos de estrutura ou fraca administração. Barnard já antecipava os dois tipos de fatores considerados responsáveis pelo sucesso ou insucesso organizacional:
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o comportamento humano; e a estrutura organizacional.
Deve ficar claro que as organizações são criadas para crescer e ser bem sucedidas. Quando isso não ocorre, inferimos a existência de problemas que impedem esse desenvolvimento. Se olharmos para a
empresa a partir da abordagem clássica veremos problemas estruturais.
No entanto se utilizarmos a visão de relações humanas veremos problemas comportamentais. A abordagem de DO visualizava a organização de modo sistêmico, isto é, os problemas são de origem estruturais e comportamentais, algumas vezes com ênfase na estrutura, ou no conteúdo, como dizem alguns consultores, outras vezes no comportamento