Desenvolvimento Na Primeira Inf Ncia
Pedro Couto Marinho Nery
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Trabalho apresentado ao Departamento de Psicologia da PUC Goiás como requisito parcial para disciplina Psicologia do Desenvolvimento I, ministrada pela Professora Ms. Noecyr Mendonça.
Goiânia, 2013
O Desenvolvimento Infantil
Pedro Couto Marinho Nery
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Uma vez que é difícil para os pais interagirem com os filhos em tempos em que a jornada de trabalho é interminavel , a maioria dos pais recorrem a creches, parentes e babás à procura do melhor cuidado possível para seus filhos. O desafio de hoje em dia é criar ambientes verdadeiramente sustentadores para as crianças, de modo que elas não se sintam sozinhas ou rejeitadas pelos pais.
Na creche, as crianças criam múltiplos vínculos afetivos com as pessoas que não são suas mães, mas que em determinado momento desempenham parcialmente tal papel. Em creches vemos crianças emocionalmente carentes, que se aproximam dos adultos e os agarram, fato que vemos também em orfanatos aonde existe a privação emocional. O indício de uma menor interação recíproca não é o suficiente para fornecer a segurança que uma criança precisa, precisa-se melhorar as creches e diminuir o tempo que as crianças passam nelas.
Além dos filhos de pais que trabalham fora, tem-se que pensar nas crianças que moram em abrigos ou com guarda provisória e os cuidados que se tem que ter com a criança nestas condições. Em alguns abrigos, as crianças tendem a ser negligênciadas e a ter um cuidado impessoal, é necessário explicar aos profissionais que o trabalho a ser realizado preza pelo desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo. Os regulamentos de adoção devem ser revistos e adaptados para as necessidades das crianças.
Quando o bebê nasce ele realiza seus movimentos de forma descontrolada, mas por volta dos 24 meses passa a ter movimentos voluntários e coordenados. Pinto, Vilanova e Vieira (1997)