Desenvolvimento infantil
COMPETÊNCIAS, PROMOVENDO A ESPERANÇA!
Antonio Carlos Teixeira Liberato[1]
INTRODUÇÃO
A palavra Empreendedorismo geralmente é associada à capacidade de criar e gerir empresas, aproveitar oportunidades, ter sucesso, gerar emprego, renda e riqueza. Mas Empreendedorismo vai muito mais além do que tudo isso; pressupõe, acima de tudo, a realização do indivíduo por meio de atitudes de inquietação, ousadia e proatividade na sua relação com o mundo. Define-se também, como o tipo de comportamento que favorece a interferência criativa e realizadora no meio, em busca de um crescimento pessoal e coletivo, através do desenvolvimento da capacidade intelectual para investigar e solucionar problemas, tomar decisões, ter iniciativa e orientação inovadora, competências essas, cada vez mais exigidas na formação profissional e valorizadas no mundo do trabalho.
Em contatos mantidos com profissionais da educação, diretores de escolas, alunos e professores do ensino médio da rede pública estadual do Rio Grande do
Norte, constatou-se que no sistema educacional o tema empreendedorismo ainda é desconhecido em sala de aulas. O período de ensino médio coincide com um momento de inquietações na vida dos jovens, que atravessam uma fase de transição entre a adolescência e a vida adulta, marcada por uma série de questionamentos conflitantes do tipo: como se preparar para o futuro profissional, num mundo cada vez mais competitivo e sem empregos? Quais as perspectivas econômicas mundiais, que nortearão a minha vida profissional e pessoal? Que rumo seguir quando sair da escola? Onde e como buscar um meio de renda? Essas e tantas outras indagações permeiam o subconsciente dos jovens, diante do contexto econômico e social do país, marcado por profundas desigualdades sociais, contrapondo-se com a fragilidade e fragmentação da educação básica.
A escola, espaço de vida, socialização e formação dos jovens, surge neste contexto como Instituição promotora da