desenvolvimento da matematica
Do ensinamento puramente útil para a matemática por si mesma
As deficiências da matemática começa-se da cultura pré-helênica, marcada por um ensinamento puramente utilitário. Os papiros continham casos de problemas específicos, ausência de distinções entre resultados exatos e aproximados e não se investigava o resultado, não existia a prova.
Com o declínio da atividade intelectual do Egito e da Mesopotâmia, a cultura grega estava crescendo. Porém os helênicos não tinham tradição matemática ou literária, mas tiveram muita disposição a aprender. Assim, pelas atividades dos mercadores, o ensinamento da matemática e o alfabeto se desenvolveram. E na época de Tales e Pitágoras é onde a matemática começa a ser estudada por si mesma, e não por "utilidade doméstica". Eles aprenderam geometria no Egito, tiveram contato com tabelas e instrumentos astronômicos na Babilônia. A proposição do teorema de Tales foi desenvolvida durante suas viagens à Babilônia. Dessa forma, por tradição, atribui-se uma demonstração do teorema; assim Tales foi concebido como o primeiro matemático "originador da organização dedutiva da geometria".
Seguidamente temos Pitágoras, considerado um profeta e místico. Ele fundou a escola pitagórica, politicamente conservadora com um código de conduta rígida, com muitos ideais absurdos, mas tinha uma notável característica voltada para os estudos da matemática e filosofia, sendo estes a base moral para a conduta.
Podemos concluir que o problema dos pioneiros da época é quanto ao registro das descobertas. Chegou até nós pela tradição oral, mas muita coisa torna-se lenda pelo fato de não ter nada registrado especificamente.
Analisando os dias atuais, com avanços de computadores e os meios de comunicação, como a internet, esses registros se tornaram mais seguros, a troca de informações efetivamente mais rápidas, e a análise computacional facilita assim a descoberta de temas extremamente