Desafios da educação no ensino superior
Falar sobre técnicas e métodos de ensino não é tarefa simples. Seja qual for o tema abordado ou a disciplina em questão, o modo mais adequado de apresentá-los envolvera, além de um aparato relativo a técnica de ensino, uma boa dose de “feeling”. Exemplos de que nem sempre o “knowhow” pedagógico trabalha como uma engrenagem e o próprio sendo objeto de estudo da pedagogia e já em grande volume organizado e sistematizado, não raras são as controvérsias que apontam à inexistência de uma atitude parecida no que se referem as técnicas e métodos de ensino. Manifestações simbólicas, referentes a técnicas e métodos de ensino, circulam os corredores, salas de professores, salas de reuniões e de aula, enfim, ambientes universitários, com contexto de que é tudo um ponto de vista, algo subjetivo e preso a circunstâncias muito particulares de cada instituição, professor, aluno e até mesmo contexto geo-sócio-econômico de inserção da instituição de ensino superior. Salvo todas essas questões, o caso é que é plausível e necessário fugir dos clichês ainda que não se conheça ao certo aonde se chegará em busca de respostas. Foi tendo essa preocupação como pano de fundo, relacionando-a com uma disciplina e colocando perspectiva um problema observado, que se obteve o ponto de partida para esse trabalho.
1) Fale um pouco sobre você (de onde veio, onde trabalha formação, etc.).
R: Acho muito difícil e incômodo falar de mim. Nasci na roça, no entanto (roça grande, distrito de São João Neponuceno- MG) em 04/04/44. Meus pais sempre me fizeram buscar o porquê. Sempre que eu perguntava algo, faziam-me buscar antes a resposta. “Se até amanhã não souber, explico! Dizia meu pai. Nesse clima, passei a buscar respostas, a pesquisar dentro dos meus limites. Dentre todos os livros e revistas que tinha à mão, meu pai me fazia ler o livro dos porquês do “Tesouro da Juventude”.
Infância sem atropelos. Aos doze anos, estava no seminário Assuncionista onde passei