dependência quimica
RESUMO:
O presente artigo tem a finalidade de Trabalho de Conclusão de Curso de um grupo de acadêmicos do Curso de Psicologia. A escolha do tema se justifica pela necessidade apresentada pela literatura de discutir a complexa temática que envolve o álcool, no seu contexto como fenômeno social, e enquanto substância psicoativa causadora de dependência química. Tem por objetivo, apresentar a diversidade de recursos disponibilizados no campo da saúde mental para o tratamento da dependência ao álcool, tornar o presente estudo foco de interesse não só para profissionais e acadêmicos da área da saúde, como também para quem possa interessar visando auxiliar na compreensão da dependência ao álcool e despertar maior encorajamento na busca por tratamento.
PALAVRAS-CHAVE:
Dependência química, Álcool, Terapia Cognitivo Comportamental, Terapia Psicodinâmica, Psicanálise.
INTRODUÇÃO:
A dependência química, também chamada de toxicomania ou de drogadição, é atualmente conceituada como uma doença, que possui uma causa ligada a alterações do funcionamento cerebrais manifestas por meio de sinais e sintomas específicos, e começou a ser definida a partir do século XX. Inicialmente, surgiram conceitos baseados em descrições psicopatológicas, buscando uma definição que servisse a todos os pacientes dependentes de substâncias psicoativas.
Tal panorama começou a mudar apenas nos anos 90, quando estudos clínicos e inquéritos epidemiológicos permitiram dividir os dependentes em dois grupos principais: o dos que exprimem grande excitação ao usarem as substâncias e o dos ansiosos, que as usam com a finalidade de aliviar o estresse e a ansiedade. (Varella, 2008).
O álcool há muito está presente em nossa sociedade e sempre ocupou diferentes lugares nas diversas culturas. À medida que as sociedades foram passando por transformações econômicas e sociais, houve uma profunda mudança na maneira delas