Dependencia quimica
Dependência química
Este projeto propõe um estudo sobre a dependência química. Não do ponto de vista físico, dos malefícios que as drogas causam ao corpo. Mas do ponto de vista psicológico, como funciona a relação da mente e a dependência química. Quais os fatores externos e internos geram no uso continuo? O individuo sofre alguma influencia ou alteração no convívio social? Muitos dependentes químicos iniciam seu relacionamento com as drogas exatamente no lugar onde se suporia que estariam mais seguros: dentro de casa. Estudos feitos por psiquiatras e psicólogos demonstram que os pais são modelo de comportamento adulto para os filhos. Não há dúvidas que as crianças e adolescentes que iniciam o uso de remédios e drogas ilícitas veem no exemplo das pessoas mais velhas uma atitude a ser imitada.
O problema, segundo profissionais, é que muitas famílias adotam um modelo permissivo em relação às substancias químicas, usando-as como subterfúgio ou soluções imediatas para suas angústias. Até o fim da infância, os pais são referencia do que é certo. Somente na adolescência, quando o indivíduo passa a ter contato com outros modelos de comportamento, é que surgem os questionamentos.
Mas, é na infância que o individuo estabelece sua forma de lidar com o mundo, com suas angustias e com suas emoções. Tomamos como exemplo, um pai que depois de um dia inteiro de trabalho chega em casa, estressado, e abre uma cervejinha. Ou a mãe que usa um calmante para relaxar e, quando quer emagrecer, em vez de fazer dieta, ginástica e adotar hábitos saudáveis, toma um remédio para absorver menos gordura. Isso resulta em um modelo de comportamento segundo o qual para qualquer problema, uma substancia química é a solução mais rápida.
Famílias que se automedicam têm mais chances de seus filhos abusarem de drogas tanto licitas (álcool, tabaco e produtos farmacológicos) quanto ilícitas (maconha, cocaína, heroína, craque e muitos outros). Um exemplo clássico, é a mãe que ao ver o