Demônio Familiar

Demônio Familiar: Trabalho de Literatura

1) A relação existente entre Pedro e Eduardo é a de patrão e trabalhador (no caso escravo), afinal Pedro é o escravo de Eduardo, e apesar de ser considerado um escravo leal (até por estar dentro da casa de Eduardo), ele cometeu faltas graves, afinal queria se tornar cocheiro, e, para isso, mentiu e “brincou” com os sentimentos de todas as personagens do livro.

2) As cenas se passam, principalmente, na casa de Eduardo, mais especificamente, na sala de estar, no gabinete de Eduardo e no jardim.

3) O que Pedro faz é trocar algumas cartas, de Carlotinha, Eduardo e Henriqueta, além de mentir sobre os verdadeiros sentimentos das personagens, realizando assim atitudes imorais e desonestas. Para que Eduardo e Carlotinha casassem com uma mulher e um homem ricos, para que Pedro pudesse ser “promovido” a cocheiro.

4) O nacionalismo é representado pelo personagem Alfredo, que defende muitos aspectos e características do Brasil na época, já a francofilia é manifestada através do personagem Azevedo, que após voltar de sua viagem a Paris, demonstra um pensamento e expressões típicas da França. José de Alencar se identifica com o personagem de Alfredo, afinal muitas de suas falas são cheias de saudosismo e outro personagem, Sr. Vasconcelos, faz algumas críticas (que possivelmente são do próprio autor) quanto à francofilia.

5) O título do texto faz referência a Pedro, escravo de Eduardo que prejudica a felicidade e a vida das personagens para mudar sua própria vida e realizar seu objetivo, se tornar cocheiro, por isso ele pode ser considerado o “demônio familiar” do lar de Eduardo. Segundo o texto, “demônio familiar” é um espírito ou agente que se intromete e atrapalha na felicidade de uma família.

6) A punição recebida por Pedro pelos seus atos é sua liberdade, fazendo assim com que ele tivesse que trabalhar e viver por conta própria, para que assim pudesse ter noções de sentimentos e valores que naquele momento ele não