definicoes sobre amor
Somos diferentes de todos os seres existentes! Essa é a conclusão a que chega o ser humano através da sua tomada de conhecimento acerca de si mesmo como um ser capaz (dotado) de consciência e liberdade.
Por ser diferente o ser humano percebe-se como um “solitário” face à suas (in)possibilidades.
“(...) Essa consciência de si mesmo como entidade separada, a consciência de seu curto período de vida, do fato de haver nascido sem ser por vontade própria e de ter de morrer contra sua vontade, de ter de morrer antes daqueles que ama, ou estes antes dele, a consciência de sua solidão e separação, de sua impotência ante as forças da natureza e da sociedade (...)”. (FROMM, Erich. A arte de amar. Belo
Horizonte: Itatiaia, 1976, p.28)
A solução para tal sentimento [solidão, angústia] é relacionar-se com os demais seres humanos (homens e mulheres) e com a natureza ao seu redor.
Dessa necessidade de união nasce o amor. O amor torna-se o meio buscado e desenvolvido pelo ser humano para vencer o isolamento e escapar da loucura. Sem amor o ser humano torna-se insensível, incapaz de encantar-se
(admirar-se) com a vida e de envolver-se com os outros. Sem amor não há encontro (relacionamento), persiste o individualismo e a incapacidade de aproximação, de vinculação.
O que é o Amor?
Na mitologia grega o amor, Eros, é um desejo (ânsia) de qualquer coisa que não se tem e que se deseja ter. Filho de Póros (engenhosidade, artifício) e de Pénia (pobreza), Eros herdou de seus pais a inquietude de procurar sair da situação de pobreza (penúria) e a engenhosidade para alcançar aquilo que deseja.
Segundo Sócrates, no diálogo platônico O Banquete, o amor é o desejo (necessidade) em primeiro lugar, de alguma coisa, em segundo lugar, somente de coisas que lhe estejam faltando. O amor é capaz de desabrochar e de viver, morrer e ressuscitar em um mesmo dia. Dá e derrama e nunca está rico ou pobre.
Amar é estar sempre a caminho. Amor é um