Deficiência
Uma das alternativas que os deficientes seguem é a vida esportiva, temos grandes exemplos de pessoas com deficiência que se superaram e se tornaram grandes vencedores através do esporte. Um desses esportistas é o paraense Alan Fonteles (foto), que devido a uma sepsemia, gerada por uma infecção intestinal, fez com que ele perdesse as duas pernas ainda bebê. Hoje com 17 anos é um ícone do esporte paraolímpico brasileiro. Foi medalha de prata no revezamento 4x100 na Paraolimpíada de Pequim e é detentor de várias medalhas em competições nacionais e internacionais. Fonteles treina cerca de 3h por dia, mostrando seu poder de superação.
No papel, o País é um grande defensor dos direitos dos deficientes. Desde 2001, o Brasil integra a Organização dos Estados Americanos (OEA) na Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficiência. Em 2008, foi ratificada pelo Congresso Nacional a inclusão do País na Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU), que propõem medidas duras para garantir maior abrangência à política nacional de atendimento às pessoas com deficiência. Há mais de 20 anos, vigora lei federal que garante o acesso do segmento aos direitos básicos como saúde, educação, emprego e moradia. Isso tudo, porém, é a teoria. Na prática, a maior parte dos deficientes físicos brasileiros ainda enfrenta barreiras. A primeira delas – e, talvez, a mais importante – é a falta de conhecimento de seus direitos.
Outra questão controversa surgida recentemente é a resolução do Conselho Nacional da Educação (CNE) que torna obrigatória a matrícula de pessoas com deficiência no ensino