Deficiência Intelectual
DEFINIÇÃO
A partir do século XX começou-se a estabelecer uma definição para o Deficiente Mental e essa definição diz respeito ao funcionamento intelectual, que seria inferior a média estatística das pessoas e, principalmente, em relação à dificuldade de adaptação ao entorno. Em agosto de 2006, durante a Convenção Internacional de Direito das Pessoas com Deficiência, da ONU, ficou definido que a nomenclatura mais adequada seria a DEFICIÊNCIA INTELECTUAL. Essa deficiência não é considerada uma doença ou transtorno psiquiátrico, e sim um prejuízo das funções cognitivas causado por um ou mais fatores que acompanham o desenvolvimento do cérebro, podendo variar de leve à grave.
Segundo a descrição do DSM IV(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), a Associação Americana de Deficiência Mental e segundo indicação do Ministério da Educação e Cultura; são considerados deficientes intelectuais “pessoas com o funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associativas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização da comunidade, saúde, segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.” A capacidade de adaptação do sujeito ao objeto, ou da pessoa ao mundo, é o elemento mais fortemente relacionado à noção de normal. Teoricamente, deveriam ficar em segundo plano as questões mensuráveis de QI, já que a unidade de observação é a capacidade de adaptação.
Diagnósticos feitos antes dos seis anos de idade devem ser reavaliados, pois, nessa fase de desenvolvimento, muitas mudanças e estimulações podem ocorrer, alterando as características da criança, assim como, condições precárias de saúde, educação e de infraestrutura urbana também podem interferir no diagnóstico. Academicamente, é possível diagnosticar a Deficiência intelectual em indivíduos com Qis entre 70 e 75, porém devem exibir