Barroco em Portugal
PORTUGAL
( 1580-1756 )
Em 1580, Portugal perde sua autonomia como país e passa a integrar o reino da Espanha.
Em 1756, funda-se a Arcádia Lusitana – uma academia poética -, e tem início um novo estilo: o Arcadismo.
Turbulências político-econômicas, social e principalmente religiosa.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
BARROCAS
Dualismo: O Barroco é a arte do conflito, do contraste. Reflete a intensificação do bifrontismo (o homem dividido entre a herança religiosa e mística medieval e o espírito humanista, racionalista do
Renascimento). É a expressão do contraste entre as grandes forças reguladoras da existência humana:
Fé
Razão
Corpo
Alma
Deus
Diabo
Vida
Morte
Fugacidade: De acordo com a concepção barroca, no mundo tudo é passageiro e instável, as pessoas, as coisas mudam, o mundo muda. O autor barroco tem a consciência do caráter efêmero da existência.
Pessimismo: Essa consciência da transitoriedade da vida conduz frequentemente à ideia de morte, tida como a expressão máxima da fugacidade da vida. A incerteza da vida e o medo da morte fazem da arte barroca uma arte pessimista, marcada por um desencantamento com o próprio homem e com o mundo.
Feísmo: No Barroco encontramos uma atração por cenas trágicas, por aspectos cruéis, dolorosos e grotescos. As imagens frequentemente são deformadas pelo exagero de detalhes. Há nesse momento uma ruptura com a harmonia, com o equilíbrio e a sobriedade clássica. O barroco é a arte dos contrastes, do exagero.
• Tensão religiosa: intensifica-se no Barroco, aspectos que já vinham sendo percebidos no Humanismo e no
Classicismo:
A igreja católica, através da Contra Reforma, tenta recuperar o teocentrismo medieval
(Deus como centro de todas as coisas) e o homem barroco não deseja perder a visão antropocêntrica renascentista
(O homem como o centro de todas as coisas), assim o Barroco tenta atingir a síntese desses valores, ou seja, tenta