Barroco em portugal
O Barroco em Portugal
O Barroco em Portugal durou cerca de dois séculos (finais do século
XVII e século XVIII), coincidindo parcialmente com um tempo difícil na situação política e económico-social e, como consequência, cultural e artística - domínio filipino, perda de algumas colónias, guerra da
Restauração, crise dinástica (D. Afonso VI/D. Pedro III) e o controlo do
Santo Ofício.
Os tempos de esplendor foram os dos reinados de D. João V
(1706-50) e de D. José I (1750- 77), a que corresponderam o absolutismo régio e as importações de ouro e diamantes do Brasil.
O Barroco em Portugal
Arquitectura
Artisticamente, a arquitetura barroca portuguesa definiu-se, primeiro, como um prolongamento do Maneirismo tardio, que seguiu as orientações do Concílio de Trento, através da influência espanhola.
São disso exemplo as igrejas de planta retangular, fachadas simples e regulares, com duas torres e com sobriedade decorativa, exceto nos altares - Barroco Severo.
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Arquitectura
João Nunes Tinoco (m. 1690) e João Antunes (1643-1712) são autores de algumas das melhores igrejas deste tempo.
Da autoria destes dois arquitetos e já tipicamente barroca é a Igreja de
Santa Engrácia, em Lisboa.
Possui planta centrada e tem uma conceção ondulante do espaço interno e da fachada, que é acompanhada pela cornija, e pela decoração policroma de mármore, no interior
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João Nunes Tinoco e João Antunes, Igreja de
Santa Engrácia, iniciada em 1682, Lisboa.
É hoje o Panteão Nacional. A sua fachada é simples e a planta segue os modelos de S.
Pedro de Roma, de Bramante, com quatro semicúpulas. O interior é ricamente decorado com mármores policromos.
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Arquitectura
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As plantas centradas, sobretudo circulares, foram usadas em
Portugal desde o Renascimento e mantiveram-se até ao Barroco.
É o caso da Igreja do