Deficiência intelectual

1. INTRODUÇÃO
A associação entre a prática atividade física e os melhores padrões de saúde têm sido relatados desde os primeiros textos clássicos da medicina. Entretanto, somente durante os últimos 30 a 40 anos, através de estudos experimentais e clínicos com melhor abordagem epidemiológica, pode-se afirmar que o baixo nível de atividade física é um fator importante no desenvolvimento de doenças degenerativas, como diabetes, hipertensão, doença coronariana e osteoporose.
Além dos benefícios fisiológicos, as evidências mostram que existem alterações nas funções cognitivas dos indivíduos envolvidos em atividade física regular. Estas evidências sugerem que o processo cognitivo seria mais rápido em indivíduos fisicamente ativos por mecanismos diretos: melhora na articulação cerebral, alteração na síntese e degradação de neurotransmissores; e mecanismos indiretos como: diminuição da pressão arterial, diminuição dos níveis de LDL no plasma, diminuição dos níveis de triglicerídeos e inibição da agregação plaquetária.
Dentre os efeitos psicológicos, a diminuição da tensão emocional pode ser considerada um dos mais importantes e alguns dos seus mecanismos a curto e a longo prazo.
Tendo em vista todos esses estudos e a importância da atividade física para a saúde, falaremos sobre a relação e os benefícios dessas atividades para pessoas com deficiência intelectual, mais especificamente sobre Síndrome de Down e a Educação Física Adaptada.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. A deficiência

A deficiência intelectual consiste quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e relações sociais, causando uma maior lentidão no processo de aprendizagem. Pode ser causada por problemas genéticos ou complicações durante a gravidez (infecções, álcool, drogas, hidrocefalia ou macrocefalia, microcefalia, alteração na distribuição cromossômica). Estima-se que