Defesa quimica das plantas
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
NOME: AMANDA RODRIGUES E BRUNA BETINI PISSINATTI
TURMA: CB1M
PROFESSORA: SOLANGE ZANOTTI SCHNEIDER
MATERIA: BOTÂNICA ESTRUTURAL
DEFESA QUIMICA DAS PLANTAS
As plantas são organismos sésseis, o que significa que elas não se locomovem. Assim, elas poderiam ser facilmente consumidas por predadores, no entanto, determinadas plantas possuem certos compostos químicos que repelem os herbívoros que as consomem. Além disso, esses compostos ajudam a evitar infecções por vírus, bactérias ou fungos e até mesmo a competição com outras plantas.
Muitas plantas usam substâncias químicas como os taninos, que são armazenados em vacúolos nas folhas do carvalho (família Fagaceae, Quercus) e de outras plantas que combinam-se com as proteínas das folhas e enzimas digestivas nos intestinos dos herbívoros, e assim dificultam a digestão das proteínas. Deste modo, os taninos diminuem consideravelmente o crescimento de lagartas e outros herbívoros, reduzindo a qualidade dos possuidores de tanino como alimento vegetal. Com a formação de taninos nas folhas de carvalho durante o verão, cada vez menos folhas de carvalho são atacadas por herbívoros. Os insetos, por sua vez, podem reduzir os efeitos ser inibitórios do tanino através da produção de surfactantes semelhantes aos detergentes nos fluidos de sues intestinos, os quais tendem a desagregar os complexos tanino-proteína.
Os taninos englobam uma grande variedade de polifenóis de origem vegetal, com massa molar de 500 e 3000. Uma das sensações que os taninos provocam é o amargor, tornando a planta ingerida desagradável ao gosto do animal. Esse amargor está relacionado aos flavanóis. Os bugios, também conhecidos como barbados (Alouatta spp.), são um grande exemplo, eles preferem folhas jovens e evitam folhas maduras com maior quantidade de tanino.
Entretanto, apesar de algumas substâncias químicas evitarem determinados predadores, outros conseguem se tornar imunes e até usá-los