Declaração
Ver artigo principal: Raças humanas
Já os egípcios classificavam os seres humanos com base na cor de pele: vermelho- egípcios, amarela- asiáticos, branca- populações do norte, preta- populações subsarianas, etc. Vários investigadores demonstraram que a distância genética é fortemente associada à distância geográfica entre as populações, esta associação torna-se mais forte se tivermos em conta as migrações entre continentes ao longo de toda a história da humanidade5 .
O conceito de raças humanas foi usado pelos regimes coloniais e pelo apartheid (na África do Sul), para perpetuar a submissão dos colonizados; actualmente, só nos Estados Unidos se usa uma classificação da sua população em raças, alegadamente para proteger os direitos das minorias.6
A definição de raças humanas é principalmente uma classificação de ordem social, onde a cor da pele e origem social ganham, graças a uma cultura racista, sentidos, valores e significados distintos. As diferenças mais comuns referem-se à cor de pele, tipo de cabelo, conformação facial e cranial, ancestralidade e, em algumas culturas, genética. O conceito de raça humana não se confunde com o de sub-espécie e com o de variedade, aplicados a outros seres vivos que não o homem(embora humanos e animais estejam exatamente sobre o mesmo tipo de seleção genética, apesar das pomposas fachadas pseudo-civilizatórias). Por seu caráter controverso (seu impacto na identidade social e política), o conceito de raça é questionado por alguns estudiosos como constructo social; entre os biológos, é um conceito com certo descrédito por não se conformar a normas taxonômicas aceites.
Algumas vezes utiliza-se o termo raça para identificar um grupo cultural ou étnico-lingüístico, sem quaisquer relações com um padrão biológico. Nesse caso pode-se preferir o uso de termos como população, etnia, ou mesmo cultura.
A primeira classificação dos homens em raças foi a "Nouvelle division de la terre par les différents espèces ou