Saúde Mental
I-Terapia Ocupacional de Corpo Inteiro: uma Introdução.
“Durante muito tempo a terapia ocupacional se vinculou, mesmo que de forma não consciente,à idéia da mão como a parte do corpo de maior significado em seu trabalho.” (P.1)
“Todo fazer envolve uma rede de posturas, tônus, organizações musculares e redes neurológicas a ponto de não podermos dizer em que parte do corpo começa ou termina tal tarefa.” (P. 3)
“Terapia Ocupacional trabalha com o corpo em todas as suas redes e complexidades. “ (P. 4)
“Terapia ocupacional é a paixão de imaginar de corpo inteiro, ou melhor, de produzir um corpo sonhador.” (P. 4)
“O corpo seria algo difícil de se trabalhar, algo que “mexe” mais com os conteúdos internos, algo perigoso de se ligar principalmente quando se intensificam afetos com a sua exploração.” (P. 4)
“ O corpo é perigoso, sim, não para aquele que o explora, mas por esgarçar e colocar em crise a permanência rígida nos saberes da clínica.” (P.5)
“Arte é criação constante de novas formas de estar no mundo, de recriar sua existência, sua vida de outras maneiras. Arte é criação constante de si” (P.5)
“(...) Todo fazer opera mudanças no corpo, mas temos que possibilitar que estas mudanças sejam significativas e levem os sujeitos a novas realidades que intesifiquem suas vidas.Se isso ocorrer, produzimos a vida como obra de arte, a existência da criação.”
“(...)Estética da Existência de Foucault (1984). Cada fazer pode ter essa significação de transformação dos sujeitos. Todo fazer é um fazer com o corpo; logo, existência e corpo são uma só realidade, e todo fazer pode possibilitar um ato de arte na vida do sujeito que o fez.”
“(...) Arte para nós pe essa capacidade do corpo produzir novas existências criativas, que podem ser criadas nos atos mais simples e quotidianos ou nas atividades mais eladoradas e erutidas da vida”
“Todos os fazeres um dia foram obras de arte, quando foram