Historia
As mulheres da antiga civilização egípcia tinham total liberdade para ir ao mercado, tratar de negócios, testemunhar em julgamentos, andar pelas ruas desacompanhadas, redigir seu testamento, participar de festividades ou até mesmo trabalhar nas terras férteis ao lado do Nilo. Isso surpreendia os homens de outras terras, onde tais atitudes eram inadmissíveis. Assim escreveu Heródoto: “[...] Os egípcios parecem pessoalmente, em suas maneiras e costumes, ter virado pelo avesso as práticas normais da humanidade. As mulheres vão ao mercado, enquanto os homens permanecem em casa e tecem.” (2007, p.45)
Algumas mulheres chegaram até dividir o governo com seus maridos, assumindo um papel de rainhas-deusas. Entretanto, isso era exceção, pois a maioria das egípcias não tinha acesso a esse poder político e nem a alfabetização. (2007, p.46)
Na vida familiar e doméstica, a mulher egípcia também tinha fundamental importância. Ela era responsável pelas crianças, pela casa, pela preparação da comida e pela fabricação de tudo o que era essencial no lar, como as roupas ou objetos domésticos. A mulher também ajudava no aumento da riqueza familiar, trocando produtos caseiros em mercados, ajudando o homem no cultivo de plantas e alimentos no campo, e até por iniciativa própria, conseguindo um emprego de moleira, musicista, esteticista, florista ou médica. (2007, p.48)
A tecelagem era o trabalho mais importante depois da agricultura, pois os egípcios precisavam de roupas para seu uso e também para envolver suas múmias. Esta tarefa não ficou restrita as mulheres, mas eram elas as principais responsáveis por tecer e supervisionar as outras tecelãs. (2007, p.48)
A mulher egípcia sonhava com um belo amor e um bom casamento. Ela tinha a liberdade de se relacionar com quem quisesse, mantendo até mesmo relações pré-conjugais. (2007, p.50)
Casamento:
, o ideal tanto para os homens quanto para as mulheres era o casamento, pois através dele, se alcançaria um dos objetivos