De onde vem os Embriões humanos?
Estes embriões foram criados como uma fase de rotina dos tratamentos da esterilidade (FIV). Um único ciclo de tratamento de FIV envolve normalmente a fertilização simultânea de vários ovos. De seguida, vários ovos fertilizados são reimplantados na mãe e os restantes são congelados, caso a primeira tentativa de gravidez não seja bem sucedida.
Se a mulher sujeita à FVI engravidar de imediato, o casal pode optar por não utilizar os restantes embriões. Em alguns países, os casais podem optar por doar os embriões para investigação ou pela sua eliminação.
No entanto, nunca chegou a ser tomada uma decisão sobre o destino de alguns embriões armazenados. Nos últimos 20 anos, desde o início da FIV, muitos dos dadores de ovos e esperma mudaram de casa, voltaram a casar e mudaram de nome ou talvez até já tenham morrido. As clínicas de fertilidade podem não conseguir encontrá-los. O destino de muitos embriões armazenados é, por isso, incerto.
Uma segunda fonte de embriões para o fornecimento de células estaminais, ainda mais controversa, seria a criação de embriões somente para investigação ou tratamento. Nunca existiu qualquer intenção de os implantar numa mulher. A criação de um embrião com esta finalidade é considerada por muitas pessoas (e por alguns governos) como eticamente errada.
Contudo, já existem milhões de espermatozóides e milhares de ovos não fertilizados congelados em clínicas de FIV em toda a Europa. Se os espermatozóides fossem utilizados para fertilizar os ovos, existiriam ainda mais embriões para fornecer células estaminais de modo a curar doenças.
Existe uma última forma de obter embriões humanos, nomeadamente a utilização da técnica da clonagem. Tal envolve a criação de um embrião humano que contenha a composição genética completa de alguém que já está vivo. Se implantado no útero da mulher, o embrião podia teoricamente