De acordo com Vera Candau
Somado a nossa formação, mais livros didáticos e materiais disponíveis crê-se que podemos ensinar com competência.
No entanto, vem sendo questionada esta concepção pela teoria curricular. Esta concepção passa a ser uma construção escolar entre saberes, cotidianos e etc.Se dá no cotidiano, através das práticas e vivências. O conhecimento escolar é ressignificado, pois trata-se de uma construção. Concordo perfeitamente, pois penso que há diversos fatores, tensões e situações do cotidiano que confrontam prontamente todo o planejamento de um professor e estes contribuem diretamente para o ensino aprendizagem dos alunos. Ou seja, não existe uma fórmula pronta para se dar aula. Todas as aulas são diferentes umas das outras, levando- se em consideração que são situações diferentes.
Candau nos conta também que durante muito tempo nós pensamos as etapas da vida de forma uniforme, e assim levamos essa visão para dentro da escola também, gerando o chamado “aluno médio”. Segundo ela, se entramos numa sala de aula veremos diversas crianças diferentes, com formas de pensar e agir em determinadas situações distintas. E diante disso temos educadores e educadoras, que não sabem lidar com essa “explosão” e encará-los negativamente. Educadores que precisam aprender a lidar, dialogar com essas diferenças.
Nós professores devemos entender que os alunos são pessoas, estas são diferentes umas das outras e por isso não tem como tratá-las de forma homogênea.
A autora relata que outro problema que desestabiliza a prática docente é o fato do modelo de escola tradicional ainda está impregnado. Dessa forma, é muito comum vermos escolas que usam do “padrão quadro-negro, professor e alunos” onde o professor está sempre em pé na frente, junto ao quadro-negro e os alunos todos atrás sentados em