de acordo com artigo: discutir a diferença entre as duas abordagens e sua importância para as organizações

Poderíamos inferir que as duas citações: “Aprendizagem Organizacional” e
“Organizações que aprendem” se equivalem, ou seja, são sinônimas. Isso num primeiro contato superficial sobre ambas, já que há uma discussão muito intensa a respeito desse tema, que de acordo com Prange (2001), fica difícil até mesmo caracterizarmos cada uma das vertentes acima citadas, pois as duas linhas de pensamento acabam de certa forma cruzando-se em sua parte conceitual. Afinal, quem é que aprende: os indivíduos na organização ou a própria organização? Aliás, ele aponta essa questão como uma das principais controvérsias para traduzir o verdadeiro significado das duas.
Basicamente podemos verificar que a aprendizagem organizacional, tem seus estudos aprofundados pelos pesquisadores acadêmicos. E esta, interessa-se em como a organização aprende, isto é, como focaliza as habilidades e os processos de construção e utilização do conhecimento, que lhe será muito útil numa compreensão das reais possibilidades de aprendizado neste meio.
Segundo Probst e Buchel (1997), a aprendizagem organizacional pode acontecer em três hipóteses: quando a mudança acontecer em nível do grupo ou sistema; quando for constatada mudança no conhecimento e nos valores coletivos; e quando forem observadas mudanças nos padrões comportamentais e normativos coletivamente partilhados.
Já as organizações que aprendem, tem seu tema desenvolvido especialmente por consultores e pesquisadores orientados para transformação organizacional, mantém o foco na ação e nos ajustes de ferramentas metodológicas específicas para o diagnóstico e a avaliação que permitem identificar, promover e avaliar a qualidade dos processos de aprendizagem, que servirão de base para normalização e a prescrição do que uma organização deve fazer para aprender. Os estudos de Senge (1990) são muito importantes e receberam destaque, ele acreditava que as