dadaismo
Diogo Lopes nº 1039
Luís Magalhães nº 10
Docente: Paulo Morais
História de arte III
Fevereiro 2012
Marcel Duchamp “A fonte”
Introdução
Queremos deixar clara a nossa intenção desde o inicio. Vamos falar sobre dadaísmo e iremos debruçar-nos sobre a sua fgura máxima, pelo menos do nosso ponto de vista, Duchamp. Marcel Duchamp para ser mais completo.
A primeira coisa que se pode aprender ao ler a maioria dos textos sobre arte moderna e contemporânea é isto: tanto a arte moderna como a contemporânea são radicalmente pluralistas. Este facto parece impedir de uma vez por todas a possibilidade de escrever sobre a arte moderna como um fenómeno específco, como o resultado do trabalho colectivo de muitas gerações de artistas, curadores e teóricos. Por exemplo, da mesma maneira como alguém escreveria sobre o renascimento ou a arte barroca. Ao mesmo tempo também impede a descrição de qualquer obra de arte moderna em particular (a aqui por arte moderna quero também dizer arte contemporânea) como exemplo de arte moderna no seu todo. Cada tentativa pode ser imediatamente confrontada com um contra exemplo. Portanto, o teórico de arte parece estar condenado, desde o início, a narrar o seu campo de interesse e a concentrar-se em movimentos artísticos específcos. Escolas e tendências, ou, ainda melhor, no trabalho de artistas individuais. A afrmação que a arte moderna escapa a qualquer generalização é a única generalização que ainda é permitida fazer. Não há nada excepto diferenças até onde o olhar alcança. Portanto há que tomar decisões, tomar partidos e ser comprometido – e aceitar a inevitabilidade de ser acusado de ser unilateral, de apenas publicitar o trabalho de um artista favorito, à custa de outros, com o objectivo de progredir com o sucesso comercial no mercado artístico. Por outras palavras, o alegado pluralismo da arte moderna e contemporânea faz qualquer discurso sobre essa mesma em último caso frustrante e