Daphnia
Março/2012
Objetivo
Determinar o CE50 de um efluente usando o micro crustáceo Daphnia magna como bio-indicador.
Aparelhagem e Equipamentos
Com base na norma, ABNT NBR12713:1993 para a determinação da CE50 de um efluente possivelmente tóxico, a equipe utilizou os seguintes equipamentos e soluções fornecidas pelo Laboratório de Química Orgânica: Becker, conta gotas, copos plásticos (PVC), pipeta, cloreto de sódio 10% (como agente tóxico) e 35 indivíduos da espécie Daphnia magna.
Metodologia
A equipe começou o ensaio com a diluição do cloreto de sódio 10% em água. As amostras foram fracionadas em 7 copos plásticos, cada qual com uma diluição diferente totalizando 50ml de solução em cada copo. O Valor das diluições são as seguintes (em % de cloreto de sódio): 10; 5; 2,5; 1,25; 0,625; 0,3125 e um copo o branco. Após as diluições foram acrescentados 5 indivíduos de Daphnia magna em cada amostra e deixadas 24horas, passado esse período foram contados os indivíduos que possuíam capacidade de movimento e se procedeu a elaboração dos cálculos usando o método Probit para teste de toxicidade.
Resultados
A primeira etapa para determinação do valor da amostra é a construção da curva de calibração, inserindo os dados colhidos no laboratório no Microsoft Office Excel e gerando um gráfico de dispersão, como apresentado na Figura 1 a partir da Tabela 1. Figura 1 – Curva de calibração dos resultados
Concentração (%) N° de Imóveis % de efeito Log [] Probit
10,00 5 100 1 8,09
5,00 5 100 0,698970004 8,09
2,5 5 100 0,397940009 8,09
1,25 5 100 0,096910013 8,09
0,625 4,5 90 -0,204119983 6,28
0,3125 0,4 8 -0,505149978 3,59
Controle 0 0 -
Tabela 1 – Dados colhidos e processados.
Os dados de nº de Imóveis reunidos e processados são uma média dos dados colhidos pelas 10 equipes envolvidas na realização desse ensaio.
A partir do gráfico foi possível a geração