Ecotoxicologia Aquatica: Toxicidade Aguda de Curta Duracao com Daphnia similis
TOXICIDADE AGUDA DE CURTA DURAÇÃO COM Daphnia similis
Celina Megumi Tamura, Leila Hatai, Samantha Fernandes
Alunos do Departamento de Ciências do Mar (IMAR)
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)/ Baixada Santista
(memilybr@hotmail.com)
Introdução
Nos últimos anos, uma imensa gama de substâncias químicas foram produzidas, algumas dessas tiveram sua concentração aumentada no meio ambiente, contaminando a biota terrestre e aquática (Lacerda, et al. 2008). Os efluentes não estão isentos de causar efeitos tóxicos à biota aquática, portanto somente as análises físico-químicas de substâncias demonstraram que, os efeitos tóxicos não são evidenciados, o que determina a utilização de métodos ecotoxicológicos para a complementação das avaliações de qualidade da água, que compreende o estudo quantitativo e qualitativo do efeito tóxico de substâncias químicas sobre um organismo (ROBERTO, et al. 1991).
As Daphnia similis são microcrustáceos que vivem em ambientes de água doce, conhecido por pulga d’água e medem cerca de 0,1 a 5,0 mm de comprimento e possuem uma carapaça transparente bivalve (CESAR, et al. 1997). São amplamente empregados como bioindicadores, sendo cultivada em laboratório e utilizadas em ensaios ecotoxicológicos (CETESB, 1992), principalmente devido ao grande conhecimento que se tem disponível sobre a biologia e fisiologia da maioria das espécies envolvidas, facilidade de coleta e manutenção em laboratório, entre outras características relevantes que os enquadram facilmente dentro dos critérios de seleção (JONSSON, et al .1999).
Há diferentes metodologias para realização de cultivos e ensaios de toxicidade, como USEPA (USEPA, 1993) e as normas NBR 12713 (ABNT, 1993), DIN 38412 (DIN, 1989), ISO 6341(ISO, 1996) e OECD 202 (OECD, 2000). São amplamente utilizados esses tipos de ensaios para avaliar as respostas dos organismos testes e identificar os efeitos de um agente tóxico, assim é possível determinar padrões de