dança
Dançar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar, na prática, todo o potencial de expressão do corpo humano. Enquanto mexem o tronco, as pernas e os braços, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento físico. Introduzir a dança na escola equivale a um tipo de alfabetização. "É um ótimo recurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita, aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez", afirma Atte Mabel Bottelli, professora da Faculdade Angel Viana e da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
HISTORICO DA DANÇA NA ESCOLA
Na Grécia, onde a beleza do corpo e a perfeição dos movimentos norteavam os estilos, a dança estava inserida no plano educacional elaborado por Platão, sendo muito importante para a formação dos jovens. Para alguns filósofos, a música deveria ser o início, pois desencadeava um processo emocional e era fundamental na educação das crianças e dos jovens. A dança e a sociedade estão sempre imbricadas. Não há como falar da dança sem percorrer a grandeza de sua trajetória ao longo dos anos, nem deixar de falar do homem, da sua corporeidade e necessidades. OliveiraV. (2001, p.14) menciona que:
"Uma das atividades físicas mais significativas para o homem antigo foi a dança. Utilizada como forma de exibir suas qualidades físicas e de expressar os seus sentimentos, era praticada por todos os povos, desde o paleolítico superior (60.000 a.C.)." De acordo com o autor, a dança tanto tinha características lúdicas como ritualísticas, em que havia manifestações de alegria pela caça e pesca ou dramatizações pelos nascimentos e funerais.
Nanni (2003, p.7) confirma isto quando cita que:
"As danças, em todas as épocas da história e/ou espaço geográfico, para todos os povos é representação de suas manifestações, de seus 'estados de espírito', permeios de emoções, de expressão e comunicação do ser e de suas características culturais." Portanto, o conhecimento de si mesmo e da