da filosofia social a socilogia

DA FILOSOFIA SOCIAL A SOCILOGIA

O desenvolvimento das bases cientificas do estudo da sociedade, dependeu de fatores internos e de circunstancias externas e históricas.
Apesar de científico, estava impregnado de valores como a crença na superioridade européia sobre as demais culturas e o desenvolvimento do capitalismo e sua expansão pelo mundo. Assim, se preocuparam em justificar as diferenças e as desigualdades sociais e em estudar a ordem e o progresso. Essa teoria procurava identificar os princípios que governavam a vida social do homem. Encontrou um momento histórico para a intervenção social.
Em primeiro lugar, o desenvolvimento da indústria e a submissão das atividades agrária a maquinofatura e promovendo o deslocamento regional e social de grupos sociais.
Toda ordem social de uma cultura senhoril e rural foi suplantada por uma economia urbana, industrial e burguesa, voltada para os privilégios da classe emergente. O processo também favoreceu a mecanização da agricultura, que acelerou o processo de êxodo rural. Essas transformações colocavam a sociedade em estado de atenção, exigindo dos governantes e dos filósofos, explicações racionais para os problemas.
O positivismo foi o primeiro a definir precisamente o objeto, o conceito e a metodologia de investigação e a especificidade do estudo científico da sociedade, instituindo um espaço próprio à ciência da sociedade.
Auguste Comte foi seu principal representante e sistematizador, nomeado-a de Positivismo, originado do adjetivo “positivo”, que significa certo, seguro, definitivo. Como escola filosófica, o positivismo derivou-se de “cientificismo”, isto é, na crença no poder dominante e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis pra regulamentar a vida do homem, da Natureza e do próprio Universo. Reconhecia que os princípios reguladores do mundo filosófico e do mundo social diferiam quanto a sua essência: os primeiros diziam respeito aos acontecimentos exteriores aos