Câncer e Depressão
O ACOMETIMENTO DE DEPRESSÃO EM PACIENTES EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO
2) Autores
Camila Bocchi, Isabela Taveira Mouzinho, Talita Ferreira de Almeida.
3) Justificativa do Trabalho
Indivíduos com câncer comparados com a população em geral, têm risco aumentado para apresentar sintomas e transtornos depressivos persistentes (RAISON, 2003). Este transtorno psiquiátrico associa-se a um pior prognóstico e aumento da mortalidade pelo câncer. Deste modo, o tratamento com antidepressivos é eficaz, melhorando a adesão ao tratamento do câncer, reduzindo efeitos adversos como náusea, dor e fadiga, melhorando, portando, as condições físicas e psíquicas do paciente.
As taxas de prevalência da depressão associadas ao câncer podem variar de acordo com o desenvolvimento do câncer, tratamentos utilizados e determinados fatores de risco. O benefício do uso de antidepressivos na depressão em pacientes com câncer está presente nas literaturas.
O empecilho para a identificação do transtorno depressivo em pacientes com câncer decorre da confusão entre a morbidade da depressão, comparado com outras fontes de tristeza desse paciente. Os pacientes atribuem a disforia vivenciada por eles ao conhecimento do diagnóstico de câncer e às dificuldades dos transtornos. Em relação a isso, Hardman et al. (1989) encontraram que apenas a metade dos pacientes deprimidos em um serviço de oncologia foi reconhecida por médicos e enfermeiros. Percebe-se que os médicos não perguntam e os pacientes com câncer não falam sobre os sintomas depressivos. Sendo assim, o diagnóstico de depressão é camuflado impedindo, dessa forma, que haja intervenções com o propósito de melhorar o tratamento do câncer.
4) Problema da pesquisa
Em função de quê existe prevalência da depressão em pacientes com câncer (dor, tipo de câncer, evolução e complicações do câncer, próprio tratamento oncológico...)?
5) Objetivo geral do trabalho
Determinar quais os fatores causadores da ocorrência