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2091 palavras
9 páginas
TRABALHO DE SAÚDE MENTALTema: DEPRESSÃO
Centro de Formação Bezerra de Araújo
Alunos: Rayanne / Sebastião / Roselma
Professora Marilza
DEPRESSÃO
A depressão pode ser explicada por uma queda nos níveis de serotonina e dopamina no cérebro, neurotransmissores relacionados ao equilíbrio emocional. Dependendo da intensidade dessa diminuição, e dos tipos de neurotransmissores afetados, a doença se torna mais ou menos grave. O distúrbio pode se manifestar de diversas maneiras, mas são três os tipos mais comuns. A depressão maior combina sintomas como ansiedade, pessimismo, falta de energia para atividades cotidianas, diminuição do desejo sexual, fadiga, irritabilidade etc. Pode ocorrer somente uma vez ou repetir-se durante a vida. Uma variação mais leve é a distimia, também conhecida como doença do mau humor, já que os sintomas típicos são irritabilidade, desânimo e falta de sociabilidade. A forma menos frequente de depressão é a desordem bipolar, também chamada de distúrbio maníaco-depressivo, que leva o indivíduo a flutuações de humor, rápidas ou graduais. A doença também pode desencadear distúrbios de sono e de apetite, perda da memória, dores de cabeça, problemas digestivos e, nos casos mais graves, até pensamentos suicidas. Considerado o quinto maior problema de saúde pública do mundo, a depressão atinge 121 milhões de pessoas de todos os sexos e em todas as faixas etárias – inclusive crianças pequenas. Desse total, menos de 25% têm acesso a tratamentos efetivos, com antidepressivos. Pior ainda: de acordo com o psiquiatra Ricardo Moreno, coordenador do Grupo de Doenças Afetivas do Hospital das Clínicas de São Paulo, a depressão não tem cura. Moreno apresenta algumas estatísticas nada animadoras. De 15% a 20% da população devem apresentar pelo menos um episódio de depressão durante a vida. Quem sofre a primeira ocorrência tem 50% de chance de reincidência. Após o segundo episódio, a probabilidade sobe para 70% e a partir do terceiro pula para 90%.