Depressão e suicídio em pacientes com câncer
R.A.: 002200500284
Andréia Rosa
R.A.: 002200500283
10º Semestre – Psicologia Noturno
Depressão e Suicídio em Pacientes com Câncer
Itatiba
2009
INTRODUÇÃO
O câncer pertence a um grupo de doenças cuja taxa de mortalidade vai depender do tipo e do desenvolvimento. Apesar dos progressos da medicina em relação ao tratamento, existem inúmeras metáforas ligadas ao seu diagnóstico, que permitem esta patologia ainda ser vivida como uma sentença de morte, deflagrando assim, uma série de reações e emoções no paciente e na família, como por exemplo, ansiedade, raiva e depressão e desorganização psíquica, que vai depender da localização, do estágio da doença e do tratamento (Silva, Aquino & Santos, 2008). Câncer e depressão podem interferir na vida do paciente, fazendo-o perder ou ser prejudicado no trabalho, afastando amigos e familiares, criando dificuldades adicionais no dia a dia. Parcela significativa dos pacientes tratados de câncer tem pensamentos suicidas ou já tentou tirar a própria vida, mesmo muitos anos após o fim do tratamento. Pacientes que permaneceram com dor ou seqüelas físicas da doença são particularmente vulneráveis (Campos, 2006). Um estudo publicado pela revista "Journal of Clinical Oncology indica que o câncer infantil pode aumenta tendências suicidas. Neste estudo participaram 226 adultos sobreviventes de câncer infantil realizadas, em média, 18 anos depois do diagnóstico inicial de vários tipos de tumor, exceto o cerebral. Desse total, 100 homens e 126 mulheres, 29 admitiram ter tido pensamentos suicidas e nove disseram que já tinham tentado se suicidar. Segundo cientistas do Instituto do Câncer Dana-Farber, mais de uma em cada oito pessoas teve pensamentos suicidas ou tentou se suicidar muitos anos após receberem o tratamento contra a doença. A descoberta deve incentivar os que atendem a esses pacientes a considerar mais os fatores emocionais e físicos depois do