CUSTOS QUALIDADE
O que parecia impossível no passado hoje já é uma realidade, apesar das limitações, aumentar a qualidade dos produtos e ao mesmo tempo reduzir custos para oferecer ao mercado produtos com preço e qualidade competitivos. Esse vem sendo o grande desafio que gestores têm se deparado, no entanto com o avanço da tecnologia de processo e produto as organizações vêm conseguindo êxito nesse sentido, ainda com alguns limites.
O tema ainda se encontra limitado no Brasil. Surgiu na literatura internacional na década de 50, no contexto acadêmico por Juran em sua obra Quality Control Handbook (1951), foi lançado no país nos anos 70 por algumas multinacionais e só recentemente, com a qualidade ganhando maior notoriedade que se obteve uma maior difusão. Trata-se de uma ferramenta da gestão da qualidade que – por meio da quantificação e análise das categorias de custos especificamente associados a investimentos e perdas no processo de obtenção da qualidade – contribui para responder questões como: qual o valor da qualidade que a empresa oferece; quanto custa a qualidade que está sendo obtida na empresa; quanto está custando a falta de qualidade na empresa; quanto custa a perda de um cliente por falta de qualidade; em que é viável investir para reduzir os custos da falta de qualidade; como está o desempenho da empresa em qualidade.
Segundo alguns autores como Feiganbhaum (1994) e Campanella (1999), os custos da qualidade não deveriam existir com este nome, mas sim, custos da não qualidade (ou má qualidade), entretanto, são conhecidos e chamados de custos da qualidade. Conforme Campanella (1999), os custos da qualidade servem de ferramentas para a gestão, o aperfeiçoamento da qualidade e, ainda, contribuem para o lucro.
Os custos da qualidade, segundo Juran & Gryna (1991), são os custos que não existiriam se o produto fosse fabricado de maneira correta, então, este gasto está ligado a falhas no processo produtivo que conduzem ao desperdício e redução na