CUSTOS DA QUALIDADE
O conceito de custos da qualidade foi primeiramente inserido por Joseph M. Juran em seu livro Quality Control Handbook (Manual do Controle da Qualidade), publicado em 1951. Segundo Corrêa e Corrêa (2007, p.184), Juran propôs que os custos de não se fazer certo da primeira vez deveriam ser registrados, classificados e analisados para causar sensibilização da alta gerência que utiliza a linguagem do dinheiro e serviria de parâmetro para redução de custos através da identificação de oportunidades e priorização de necessidades.
Para Garvin (1992, p.94), “os custos da qualidade são definidos como quaisquer despesas de fabricação ou de serviço que ultrapassem as que teria havido se o produto tivesse sido feito ou o serviço tivesse sido prestado com perfeição da primeira vez”.
O termo “custos da qualidade” pode dar a impressão de que a qualidade traz custos a empresa, por isso, Toledo (2002, p.2) explica que para não correr o risco de passar a idéia de que a qualidade acarreta à empresa um custo adicional desnecessário, seria mais conveniente utilizar a expressão “custos da não qualidade”. Todavia, por se tratar de um termo consagrado e usualmente empregado nas Normas Nacionais e Internacionais, opta-se por manter a expressão “custos da qualidade”, tendo-se clara a idéia de que possuir qualidade, fazer as coisas certas desde a primeira vez, é lucrativo para a empresa.
A análise dos custos da qualidade é uma ferramenta de gestão da qualidade que permite a redução de custos e a melhoria continua da qualidade e, portanto deve ser utilizada em conjunto com as demais ferramentas disponíveis para a qualidade e pode ser utilizado para mensurar o sucesso das empresas.
Seu estudo contribui para:
- Uso adequado dos recursos produtivos;
- Direcionamento da equipe de qualidade;
- Quantificar o tamanho dos problemas relacionados à qualidade em termos numéricos;
- Identificar oportunidades de redução de custos;
- Identificar os desejos e